O mercado imobiliário no Brasil é notoriamente cíclico, refletindo as dinâmicas econômicas e as demandas dos consumidores. Como se sabe, suas atividades dependem intensamente de condições econômicas favoráveis, como disponibilidade de crédito, taxa de juros, inflação, confiança do consumidor e investimentos públicos e privados, e por isso é frequentemente chamada de “termômetro da economia real”.

 

Fato é que a despeito do cenário complexo que o mundo presenciou na era pós pandêmica, com juros mais alto e inflação persistente, o mercado imobiliário no Brasil tem demonstrado resiliência e crescimento. No ano de 2024, o mercado apresentou um crescimento significativo em todas as linhas, baixa, média e alta renda. Além disso, a valorização média dos preços dos imóveis superou a inflação no mesmo período.

 

Historicamente concentrado em grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, o segmento da construção, sobretudo de alta renda, vem migrando seu foco para a Região Sul, onde cidades como Curitiba, Florianópolis e Balneário Camboriú estão redefinindo o conceito de luxo e exclusividade.

 

Isso porque, embora São Paulo permaneça como um dos maiores mercados imobiliários do país, a crescente demanda por qualidade de vida tem deslocado parte do público de alta renda para outras regiões.

 

E essas cidades se destacam não apenas pela qualidade de vida, mas também pela capacidade de atrair investidores e consumidores em busca de experiências imobiliárias únicas. Balneário Camboriú, conhecida como a “Dubai brasileira”, exemplifica esse movimento com seus arranha-céus imponentes que redefinem o skyline nacional. A combinação de paisagens naturais, infraestrutura moderna e projetos de altíssimo padrão tem atraído um público exigente, além de investidores nacionais e estrangeiros.

 

Florianópolis, por sua vez, se consolidou como um polo de inovação e qualidade de vida, sendo uma das cidades com maior valorização imobiliária no Brasil. Já Curitiba tem se destacado pela sustentabilidade e projetos arquitetônicos que unem luxo e funcionalidade, atendendo às demandas de um mercado cada vez mais consciente.

 

Dentro desse cenário de verticalização, as incorporadoras vem desempenhando um papel crucial. Elas não apenas lideram o desenvolvimento de projetos de alto padrão, mas também inovam na concepção de empreendimentos que integram tecnologia, sustentabilidade e design sofisticado. A visão estratégica dessas empresas tem sido essencial para transformar a paisagem urbana e consolidar a Região Sul como referência no mercado imobiliário de luxo.

 

 

E, portanto, com o mercado imobiliário brasileiro ainda em expansão, a Região Sul desponta como um novo epicentro do luxo, que aliada à busca por exclusividade e qualidade de vida, continuará impulsionando a região. Para investidores, essa é uma oportunidade de participar de um mercado dinâmico, em ascensão e com alta capacidade de valorização.

 

Seja para morar ou investir, descer para BC e outras cidades do Sul não é apenas uma tendência: é uma decisão que reflete um novo momento do mercado imobiliário brasileiro.

 

Disponível em: https://imoveis.estadao.com.br/artigos/opiniao-vai-descer-para-bc-como-o-sul-conquistou-cenario-imobiliario-de-alta-renda/

Autor: Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli • email: guilherme.pignaneli@ernestoborges.com.br

Vai descer para BC? Como a Região Sul vem se tornando protagonista dentro do cenário imobiliário de alta renda no Brasil.

Responsável pela área

Imobiliário

Vai descer para BC? Como a Região Sul vem se tornando protagonista dentro do cenário imobiliário de alta renda no Brasil.

Advogados

Área de atuação

Relacionadas

Imobiliário

voltar Icone Mais Direita